Abstract

Este artigo apresenta uma discussão sobre a teoria linguística gerativa no que se refere a aspectos de sua evolução histórica, de seus avanços obtidos e de suas opções metodológicas. Em especial, busca-se uma forma de se mensurar os incrementos alcançados pelo gerativismo desde as suas proposições iniciais (cf. CHOMSKY, 1957) até os dias atuais (cf. CHOMSKY, 2013), valendo-se, para essa tarefa, do referencial teórico proposto pela Filosofia da Ciência de Lakatos (1978). A ideia básica a ser discutida é a criação de critérios pelos quais se permita saber o quanto o gerativismo tem de fato progredido enquanto teoria, fazendo avançar o conhecimento sobre a linguagem humana e revelando caminhos realmente promissores para o futuro da pesquisa em Linguística. As conclusões caminham na direção de que, a despeito das inegáveis conquistas que a teoria gerativa obteve a respeito do nosso entendimento da linguagem humana, questões epistemológicas e metodológicas ainda requerem uma discussão mais aprofundada, visando à consolidação das descobertas e propostas gerativistas como conhecimento científico confiável.

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