Abstract
O ato de pensar sobre as contaminações existentes e praticadas entre linguagens artísticas nos servem para compreender as simbioses e conectividades que as expressões artístico-culturais propiciam ao se entrecruzar, por exemplo, moda com cinema e dança. É a partir desse enlace que esse artigo pretende expor o quão dos movimentos e expressividades dos corpos, das imagens constituídas e sobrepostas na moda do estilista Alexander McQueen, com sua coleção Deliverance (primavera-verão 2004), dialoga com outras matizes artísticas que se combinam para ilustrar uma narrativa estética da moda mcqueeniana em dialogia com o cinema e com a dança. Para compreender a sensibilidade criativa de McQueen nosso aporte teórico advém, essencialmente, de autores da filosofia e da sociologia, tais como Gilles Lipovetsky e Zigmunt Bauman para pensarmos sobre hipermodernidade, contemporaneidade, assim como no conceito sobre ‘bricolage’ que aparece em Claude Lévi-Strauss.
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