Abstract

A população indígena no Brasil vem crescendo nos últimos anos, estima-se que o alcance dessa população seja maior que 900 mil nativos declarados e situem-se em 305 etnias e 274 idiomas. É recomendável o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e que a alimentação complementar saudável seja introduzida a partir dos 6 meses. No entanto, entende-se que os povos indígenas apresentam uma complexa circunstância de saúde que está relacionada diretamente com as mudanças sociais, econômicas e ambientais, processo histórico que agravou as condições de saúde. Este estudo teve como objetivo analisar por meio de uma revisão da literatura os impactos do aleitamento materno e introdução da alimentação complementar em crianças de até 2 anos de povos indígenas. A pesquisa bibliográfica foi realizada utilizando a bases de dados BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE e foram selecionados artigos publicados nos últimos dez anos e nacionais. Após a revisão da literatura, ficou evidente que o tempo de aleitamento materno nas populações indígenas é bem menor que o recomendado pela OMS. Portanto, impactando não só na saúde das crianças indígenas, mas também na relação de vínculo, acolhimento, admiração entre mãe e filho.

Highlights

  • A população indígena no Brasil vem aumentando nos últimos anos, obtendo um crescimento de 11,4% entre os anos 2000 e 2010

  • The indigenous population in Brazil has been growing in recent years, it is estimated that the reach of this population is greater than 900 thousand declared natives and are located in 305 ethnic groups and 274 languages

  • The bibliographic search was carried out using the databases BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE and articles published in the last ten years and national ones were selected

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Summary

Introdução

A população indígena no Brasil vem aumentando nos últimos anos, obtendo um crescimento de 11,4% entre os anos 2000 e 2010. Uma introdução alimentar adequada deve possuir alimentos com quantidades de carboidratos, proteínas e lipídeos necessários para o crescimento e fornecimento de energia, além de micronutrientes, tais como vitaminas A e C, ferro, zinco, folato e cálcio (Dias, Freire & Franceschini, 2010). Devido aos indicadores de vulnerabilidade social, condições socioeconômicos, mortalidade infantil e insegurança alimentar dos povos indígenas no Brasil, este artigo pretende contribuir para agregar conhecimento a respeito da alimentação complementar infantil indígena, além de verificar as condições de saúde materno-infantil. Este estudo teve como objetivo analisar por meio de uma revisão da literatura os impactos do aleitamento materno e introdução da alimentação complementar em crianças de até 2 anos de povos indígenas

Metodologia
Revisão da Literatura
Considerações Finais
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