Abstract

A suplementação com nitrogênio (N) mineral com diferentes fontes pode incrementar a produtividade e o teor de proteínas dos grãos de soja. Objetivando-se determinar a resposta da soja a fontes e doses de N, associada à inoculação de Bradyrhizobium japonicum, dois experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho no Cerrado brasileiro, durante a safra 2018/2019. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, disposto em esquema fatorial 2 × 2 × 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dois ambientes (UFMS 1 e UFMS 2), duas fontes de nitrogênio (ureia: 45% de N e sulfato de amônio: 21% de N) e cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha–1 de N) aplicados no pleno florescimento (estádio R2). Na formação do legume (estádio R3) foram avaliadas a altura das plantas, teor de clorofila, área foliar e matéria seca aérea. Na colheita foram determinados a inserção do primeiro legume, número de legume, número de grãos por legume, massa de mil grãos, produtividade e o teor de proteínas dos grãos. A adubação não incrementou os componentes de produção, produtividade e o teor de proteína dos grãos, independentemente das fontes e doses de N na aplicação. Por isso, conclui-se que as estirpes de B. japonicum são eficientes para a nutrição de soja cultivada em solo de média a alta fertilidade, não havendo necessidade de se aplicar nitrogênio durante o pleno florescimento.

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