Adubação do algodoeiro: XII - Quatro experiências com N, P e K em terra - roxa

Abstract

Neste trabalho são relatados os resultados de quatro experiências de adubação do algodoeiro em terra-roxa, realizadas nos municípios de Araras, Avaré, Limeira e São Carlos. Tôdas foram instaladas em 1942-43. sendo que a de Araras foi conduzida por quatro anos nos mesmos canteiros. Em esquema fatorial 2x4x3, com seis repetições, foram comparados os níveis 0 e 15 kg/ha de N (salitre do Chile); 0, 30, 60 e 90 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples); 0, 25 e 50 kg. ha de K2O (cloreto de potássio). Somente na experiência de Limeira, em solo repetidamente adubado com fósforo nas culturas anteriores, é que as respostas ao nitrogênio e ao potássio foram satisfatórias. Para a pequena reação a êsses elementos nas outras localidades parece terem concorrido a pobreza dos solos em fósforo e o método de aplicação dos adubos: nos sulcos de plantio, ao ser êste efetuado. Em contraste, o efeito principal do fósforo, que foi de apenas + 13% em Limeira, ultrapassou +30% nas demais experiências. As respostas às doses de 30, 60 e 90 kg/ha de P2O5, corresponderam, respectivamente, a +62, +85 e +96% em Araras (médias dos quatro anos), +36, +39 e +48% em São Carlos. +36, +34 e +42% em Avaré e tão somente a +11, +16 e +12% em Limeira. Nesta localidade, o efeito do fósforo foi nulo, quando aplicado sòzinho, mas, em média das três doses, atingiu +18% na presença de nitrogênio + potássio. Nas outras experiências também se notou maior efeito do fósforo na presença dos outros nutrientes. Terminando, os autores sugerem uma revisão nas fórmulas de adubação destinadas às áreas repetidamente adubadas com fósforo.