Abstract

A incidência de adenocarcinoma do endocolo está a aumentar, principalmente em mulheres com idades entre os 20 e os 30 anos. O aumento desta incidência, segundo estudos recentes, pode dever-se a infeções persistentes pelo HPV associadas a fatores de risco endógenos e exógenos. O tratamento desta neoplasia requer, por vezes, histerectomia total e consequente infertilidade, sendo motivo de trauma psicológico. O presente trabalho pretende alertar para o desenvolvimento de adenocarcinoma em mulheres cada vez mais jovens, e adicionalmente, fazer uma reflexão acerca dos fatores que poderão estar associados ao aparecimento desta patologia e das causas relacionadas com um diagnóstico tardio, de forma a evitar atuações terapêuticas radicais. Para o efeito, é relatado um caso clínico, realizado no seguimento de uma citologia de rastreio de uma mulher de 30 anos, com diagnóstico citológico de células glandulares atípicas sem outras especificações (AGC, SOE), a qual foi encaminhada para a Unidade de Patologia Cervical do hospital de referência. Foi efetuada uma segunda citologia, em meio líquido, cujo diagnóstico foi adenocarcinoma endocervical (SOE), posteriormente confirmado histologicamente.

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