Abstract

Considerando a importância da adoção de medidas de biossegurança desde a formação dos cirurgiões-dentistas, este estudo teve como objetivo descrever a prevalência de acidentes com perfurocortantes, onde e como ocorrem, assim como verificar as atitudes de estudantes de Odontologia em relação à sua prevenção e manejo. Tratou-se de estudo observacional quanti-qualitativo com 58 concluintes de um curso de graduação do Rio Grande do Sul. Foram utilizados um questionário e um roteiro de observação participante. Constatou-se prevalência de 31% de acidentes envolvendo material biológico. Os locais de maior ocorrência foram a clínica de periodontia e a central de esterilização. Sondas periodontais, pontas ultrassônicas e limas endodônticas foram os instrumentais mais envolvidos. Identificaram-se falhas no processo de notificação e limitações no uso adequado de EPI, especialmente na central de esterilização. Aspectos como cobertura vacinal, lavagem das mãos e rotinas de desinfecção necessitam acompanhamento. O desrespeito às normas de biossegurança e a desatenção figuraram como importantes fatores de risco observados. Os achados demandam investimentos em educação continuada com vistas à conscientização da comunidade acadêmica, indispensável para a prevenção de acidentes e preservação da saúde dos futuros cirurgiões-dentistas.

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