Abstract

Em novembro de 2015, ocorreu o maior acidente ambiental da história do Brasil. A empresa Samarco S.A é a principal responsável pelo desastre, sendo controlada pelas empresas Vale S.A e BHP Billinton LTDA. Após o desastre, as empresas responsáveis foram obrigadas a arcar com os danos causados a cidade de Mariana – MG e as vítimas. Nesse contexto, esta pesquisa objetivou analisar os impactos econômicos e financeiros nas empresas responsáveis pelo desastre ambiental. Para atingir o objetivo, analisou-se os indicadores econômicos financeiros utilizando-se regressão linear simples. A pesquisa teve como amostra os demonstrativos contábeis das empresas Samarco S.A, BHP Billinton LTDA e Vale S.A. Os resultados indicam que os principais impactos foram o endividamento de curto prazo que ficou em média 30,71%, e em 2016 foi de 46,1%. Os indicadores de estrutura de capital ficavam abaixo de 70% nos anos anteriores ao acidente e após alavancaram-se para 82,5% (2016). Os índices de liquidez se mantiveram em queda constante durante o período analisado iniciando em 0,59 (2010) e terminando em 0,32 (2016) sendo também impactados pelo acidente ambiental. Em relação à análise econométrica, os indicadores mais consideráveis foram os de estrutura de capital. O maior impacto financeiro foi ocasionado pelas provisões no valor de R$ 9.833.189 (Bilhões), para cobrir indenizações das vítimas do acidente. Além disso, o valor das ações tende a reduzir conforme o aumento do Nível de Endividamento e da Imobilização do Patrimônio Líquido.
 Palavras-chave: Sustentabilidade Financeira. Indicadores Econômico-financeiros. Acidente Ambiental. Contabilidade.

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