Abstract

Algumas configurações de organização estatal que se enunciaram no século XX, como o Estado Totalitário ou o Estado de Bem-Estar Social, apresentam uma série de nuances que evitam de simplesmente amalgamá-los em um determinado recorte temporal ou geográfico. O objetivo do presente artigo é evidenciar, através de metodologia de revisão bibliográfica argumentativa, que tanto no modelo de sociedade absorvida pelo Estado (Estado Totalitário), quanto no modelo de Estado provedor de direitos da sociedade (Estado de Bem-Estar Social) são estabelecidas relações simbólicas e imaginárias, que extrapolam as relações fáticas do nexo Estado – sociedade. Desse modo, nossa hipótese é de que as acepções do Estado Totalitário, ou do Estado de Bem-Estar Social, não estão restritas às suas insurgências históricas, mas são arcabouços teóricos que continuam atuais para análise dos nexos imaginários e simbólicos com os quais são idealizadas as relações entre o Estado e a sociedade. Este antagonismo entre a sociedade e o Estado é uma recorrência presente, tanto na abordagem do Estado Totalitário, como também na abordagem do Estado de Bem-Estar Social que apresentamos no presente artigo.

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