Abstract

São apresentados dois casos de angiografia vértebro-basilar em pacientes submetidos a angiografia cerebral via carótida. Na discussão do mecanismo dessa eventualidade angiográfica é admitido o refluxo da substância radiopaca até a artéria subclávia de onde o contraste seria levado, pela corrente sangüínea, para o interior da artéria vertebral. Para que o contraste pudesse progredir em sentido contrário ao normal, é forçoso admitir a existência de uma oclusão da carótida acima do ponto em que ela fôra puncionada. Quanto à causa determinante do bloqueio vascular julgamos provável que se trate de uma válvula artificial resultante da laceração da íntima, como no caso de Sirois e col. Tendo a atenção despertada pelos casos relatados neste trabalho, pudemos obter, deliberadamente, angiografia do sistema vértebro-basilar injetando o contraste na carótida primitiva (punção percutânea) e ocluindo êste vaso, mediante compressão digital acima do nível da punção. Para maior aproveitamento do contraste, um manguito insuflado, até o desaparecimento do pulso radial, é colocado no braço. Com êste artifício visamos impedir que parte do contraste seja levado, inutilmente, para os vasos do membro superior. Os pormenores do método e os resultados serão descritos em trabalho que será publicado oportunamente.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call