Abstract
Purpose: To report the monitoring experience in the Axis of Collective Health of the Nutrition Course of the Federal University of Rio de Janeiro, Campus UFRJ-Macae, Brazil, reflecting on this practice as a training strategy for nutritionists. Methodology: The monitoring in the Axis is delineated according to the conception of non-hierarchical education and reciprocity, worked respectively by Paulo Freire and Simone de Beauvoir. Content analysis of the experience reports of the authors in the scope of the monitoring was carried out, in a self-assessment perspective. Results and Discussion: This experience revealed the potential of monitoring as a pedagogical strategy in the training of nutritionists, by adding humanization and providing a dialogical channel of horizontal and reciprocal learning. Monitoring contributes to professor training, above all by encouraging professors to rethink their pedagogical practice to better guide the monitors. It also stimulates the protagonism of the students during their learning, being able to favor greater professional autonomy. Time mismatch to work as a team and little student adherence to the activities proposed by the monitors were the main obstacles identified. Within the scope of the courses, possible ways to overcome such difficulties have been tested, but with little success. Conclusions: It is imperative to discuss monitoring in higher academic spheres, aiming to adjust the curriculum of the courses, in order to incorporate a specific time for this purpose. This experience advocates the construction of a new institutional culture, in which monitoring is inserted in the academic routine, inherent to teaching, articulated to research and extension, favoring the formation of autonomous professionals, freed and imbued with humanization in health care. DOI: 10.12957/demetra.2017.28675
Highlights
A monitoria acadêmica encontra-se instituída legalmente no Brasil desde 1969 e está prevista na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).[1]
Dentre os obstáculos para que essa formação diferenciada ocorra, destaca-se que temas essenciais para a atuação no SUS, tais como a construção social da saúde e os desafios do trabalho em equipe, têm sido pouco trabalhados nos cursos de graduação.[5,8]
Cada uma das autoras respondeu individualmente por escrito a sete questões norteadoras sobre sua vivência relacionada à monitoria: (1) Qual era sua expectativa ao iniciar atividades de monitoria? (2) Que atividades você tem feito no âmbito da monitoria? (3) Como tem sido a vivência do que você tem feito? (4) Quais os êxitos e quais as dificuldades vivenciadas? (5) O que você tem aprendido com a vivência na monitoria? (6) Você tem sugestões para vivências futuras? (7) Na sua visão, a monitoria contribui para a formação do nutricionista? Por quê?
Summary
A monitoria acadêmica encontra-se instituída legalmente no Brasil desde 1969 e está prevista na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).[1]. O potencial da monitoria para contribuir com a formação de nutricionistas, bem como de outros profissionais de saúde, depende de um mosaico de aspectos, incluindo, por exemplo, o apoio das IES, o delineamento dos projetos pedagógicos dos cursos e a percepção dos diferentes atores sobre educação.[4] Em graduações implantadas durante a conjuntura recente da expansão da educação superior,[19] como o caso do Curso de Nutrição do Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira (Campus UFRJ-Macaé), o corpo docente é recém-constituído e as matrizes curriculares se encontram em franca formação.[20] Tal perfil diferenciado pode ser oportuno para repensar a prática docente e a estrutura das matrizes, sendo a monitoria um caminho de diálogo entre os diferentes atores envolvidos nesse processo. No cenário do Curso de Nutrição do Campus UFRJ-Macaé, o presente artigo tem por objetivo relatar a experiência de monitoria em disciplinas do Eixo Saúde Coletiva (ESC), e refletir sobre essa prática enquanto estratégia de formação de nutricionistas. Disciplinas do Eixo Saúde Coletiva do Curso de Nutrição do Campus UFRJ Macaé, segundo carga horária e período de inserção curricular/2017
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