Abstract

OBJETIVOS: descrever características sócio-demográficos, comportamentais, clínicos, analise anatomopatológica, e o tipo de abortamento em adolescentes, de modo a discuti-los bioeticamente. MÉTODOS: aplicou-se questionário estruturado no atendimento a 201 adolescentes com abortamento incompleto submetidas à curetagem uterina, em uma maternidade pública no nordeste do Brasil. RESULTADOS: idade média de 16,1 anos; parceiro estável; mulatas; não usavam preservativos nas relações sexuais; média de idade de início de atividade sexual de 15 anos; não planejaram a gestação; desejavam a gravidez; idade gestacional média de 13,2 semanas. O desfecho da gravidez, quanto ao tipo de abortamento 1,99% abortamento espontâneo e 81,59% certamente provocados, dados obtido através da classificação da Organização Mundial da Saúde. Tecidos embrionários e maternos no anatomopatológico 88,56% e 11,44%, respectivamente. Entre os abortamentos certamente provocados, um caso de mola hidatiforme. CONCLUSÕES: recomenda-se urgência nos programas estratégicos de planejamento familiar; realização do anatomopatológico no material proveniente de aborto; a bioética refletindo pró-ativamente se apresenta como instrumento para diretrizes mínimas de proteção e assistência a adolescente, e auxilio ao profissional de saúde.

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