Abstract

A Paralisia Braquial Obstétrica (PBO) é definida como uma paralisia flácida, parcial ou total, que afeta o membro superior do recém-nascido devido à lesão do plexo braquial durante as manobras de parto. Resulta de lesão nas raízes cervicais C5-C8 e raiz torácica T1 em menos de 1% dos nascimentos, com taxa de recuperação de 84%. O presente estudo identificou os principais aspectos e métodos terapêuticos utilizados para tratar a PBO na infância e analisou a importância do tratamento precoce para um melhor desenvolvimento neuropsicomotor. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura sobre a PBO e os recursos terapêuticos conservadores mais utilizados. Os critérios de inclusão foram: artigos relacionados ao tema proposto que estivessem relacionados ao tratamento fisioterapêutico, escritos nos idiomas português, inglês ou espanhol e o período de publicação entre os anos 2006 a 2021. Como critérios de exclusão, foram considerados: artigos que abordassem apenas o tratamento médico/cirúrgico, artigos que não estivessem disponíveis na íntegra e duplicatas. Após os critérios de elegibilidade, permaneceram 15 artigos extraídos das bases de dados PUBMED, LILACS, SciELO e PEDro. O tratamento fisioterapêutico convencional mostrou-se de extrema importância para a prevenção de agravamentos estruturais e físicos da PBO. Além deste, também foram encontradas outras propostas como o tratamento de realidade virtual, que também foi útil como tratamento complementar ao tratamento fisioterapêutico. Portanto, enfatiza-se a necessidade do tratamento precoce da PBO para uma melhor qualidade de vida, com a prevenção de deformidades físicas e utilização funcional do membro superior afetado.

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