Abstract

O artigo visa analisar a economia agrícola sob o enfoque da teoria evolucionária. O referencial teórico a ser objeto de estudo, contrário às concepções ortodoxas, baseia-se nos pressupostos de incertezas do ambiente, racionalidade limitada dos agentes, no desequilíbrio dinâmico e na instabilidade estrutural. No intuito de comparar a evolução tecnológica na agricultura com os padrões regionais dos sistemas agroindustriais brasileiros, procurou-se, de um lado, realizar, por meio de indicadores de localização e especialização, uma análise de concentração regional e, por outro, construir um Modelo Evolucionário de Crescimento Agrícola, aqui denominado MECA, que permite simular o provável comportamento da agricultura produtora de grãos. Dentro dessa orientação, foi possível identificar a região dinâmica agroindustrial bem como padrões de comportamento das mudanças técnicas na agricultura. Em um ambiente de competição tecnológica, o modelo mostra que a competição pelos recursos produtivos nos complexos agroindustriais produtores de grãos leva à busca permanente de inovações, caracterizando uma dinâmica evolucionária entre as atividades e uma maior concentração do capital setorial e regional.

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