Abstract

Na antiguidade, os intelectuais chineses acreditavam que a História continha todos os exemplos morais necessários para guiar a sociedade. Os pensadores deveriam buscar, no passado, as respostas para os desafios políticos, estratégicos e culturais. A História era, portanto, o caminho para a redenção moral. Todavia, no século III a.C., o pensador Hanfeizi, interessado em promover a teoria política da escola Legista, propôs que, sem abolir por completo o passado, seria impossível construir uma nova sociedade. Este artigo busca compreender no que consistia a proposta de Hanfeizi – abolir o passado, e reinventar a História – e os desdobramentos que ela teve para a sociedade e a historiografia chinesa.

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