Abstract
Este texto pretende, através da análise comparativa de alguns fragmentos do texto original do poema “Landscape” da poeta norte-americana Louise Glück e de suas versões em língua portuguesa criadas pelo poeta e tradutor português Rui Pires Cabral, demonstrar como, durante o ato de tradução, simultaneamente ocorre o de criação, sendo esse último influenciado pela própria obra poética do tradutor quando esse também é um poeta/escritor. Nesse sentido, algumas características do estilo do poeta contaminam as escolhas do tradutor e acabam aparecendo nos textos traduzidos quando os confrontamos com os originais, tal como podemos observar no exemplo trazido por este artigo.
Highlights
De quantas coisas nesta vida, meu Deus, só tenho a edição inglesa – quer dizer, a precária, aproximativa tradução?
of its versions in Portuguese language created by the Portuguese poet and translator Rui Pires Cabral
latter influenced by the poetical work of the translator
Summary
De quantas coisas nesta vida, meu Deus, só tenho a edição inglesa – quer dizer, a precária, aproximativa tradução?. A matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.
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