Abstract

As publicações editoriais biográficas assinadas por jornalistas se tornaram mais um meio de trabalho para jornalistas escritores. Dados da Câmara Brasileira do Livro, Sindicato Nacional dos Editores de Livros e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, indicam que as biografias apresentaram um crescimento de 11,14% na produção de livros em 2017, em relação a 2016. O presente trabalho discute a questão ética na escrita biográfica do jornalista Mário Magalhães em Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo (2012). A partir da leitura de Cornu (1994), Guerra (2008), Gauthier (2015), Miguel e Biroli (2010) e Vieira (2015), o estudo aponta que o gênero biográfico é uma grande reportagem e, por isso, são observados elementos éticos inerentes ao texto jornalístico como a verdade, transparência, liberdade. Além disso, a obra analisada propõe uma ressignificação diante do biografado: de um personagem esquecido a um protagonista da resistência no período da ditadura militar brasileira.

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