Abstract

The crisis of paradigms, regardless of them being scientific, social and religious, had during the 20th century an interesting reception. Totalitarian systems emerged, relativism in philosophy and science, and exhaustion of representative democracy. The conception of revolt in Camus covers all these concerns and tries to recuperate a kind of humanism that seeks to answer to these entire crises. This article intends to investigate the Camusian conception of revolt as a critique to State violence and a struggle to establish an ethics of otherness.

Highlights

  • A ÉTICA DA ALTERIDADE NA FILOSOFIAA revolta humana é a recusa de ser tratado como coisa e de ser reduzido a simples história.

  • Relativismos na filosofia e na ciência e esgotamento da democracia representativa.

  • O conceito de revolta em Camus abrange toda esta preocupação e busca resgatar um humanismo que procura responder a toda esta crise.

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Summary

A ÉTICA DA ALTERIDADE NA FILOSOFIA

A revolta humana é a recusa de ser tratado como coisa e de ser reduzido a simples história. Relativismos na filosofia e na ciência e esgotamento da democracia representativa. O conceito de revolta em Camus abrange toda esta preocupação e busca resgatar um humanismo que procura responder a toda esta crise. Investiga-se, então, neste artigo, o conceito de revolta camusiana como uma crítica à violência do Estado e uma busca de fundar uma ética da alteridade. Em menos de cem anos, encontramos duas guerras mundiais, a ascensão de sistemas totalitários, o radicalismo de grupos extremistas, a desilusão com a democracia representativa e o imperialismo. O crime toma dimensões planetárias, oriundas da utilização da técnica. Já em A questão da técnica, Heidegger abordou esta questão e H.

Recebido
Florianópolis
Fortaleza
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