Abstract

O objetivo da presente pesquisa é interpretar a territorialização da Rede Global Extrativa de nióbio em Goiás, Brasil. A metodologia conta com levantamento de dados secundários e informações qualitativas e quantitativas. A primeira parte da pesquisa apresenta resultados que abordam a mineração de nióbio no Brasil, com foco na caracterização desse metal, principais aplicações em diferentes setores produtivos, localização das maiores reservas e minas em operação. Destacam-se as principais empresas produtoras e suas estratégias corporativas, a evolução da produção de ferro-nióbio, mercado e preços. Na segunda parte, demonstra-se a participação da mineração, com base nos empreendimentos de nióbio, no processo de integração do território goiano nas redes globais extrativas. As considerações finais sintetizam os resultados centrais expostos nas seções anteriores e sublinham as possíveis contribuições da pesquisa no campo das investigações críticas sobre o modelo de mineração no Brasil.
 Palavras-Chave: Mineração. Nióbio. Rede Global de Produção. Goiás.

Highlights

  • Ricardo Junior Gonçalves; Bruno Milanez second part, the text describes the participation of niobium mining corporations in the integration of Goiás state in the global extractive network

  • Pereira Junior (2010) explica que os preços do ferro-nióbio têm relação com o fato da comercialização dos produtos de nióbio ser realizada diretamente pelas empresas produtoras nos mercados consumidores e não por intermédio das bolsas de commodities como a London Metal Exchange e o New York Commodity Exchange

  • Conforme a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) (2019) e o Ibram (2019) a capacidade produtiva das empresas produtoras no mundo é mais de duas vezes maior do que a demanda de mercado

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Summary

China Países Baixos Estados Unidos Japão Cingapura Outros

Figura 01: Evolução do volume de ferro-nióbio exportado e principais importadores globais – 2005 a 2018. Pereira Junior (2010) explica que os preços do ferro-nióbio têm relação com o fato da comercialização dos produtos de nióbio ser realizada diretamente pelas empresas produtoras nos mercados consumidores e não por intermédio das bolsas de commodities como a London Metal Exchange e o New York Commodity Exchange. Em 2019, além da sede, mina, unidades de produção e centro de tecnologia localizados em Araxá, e um escritório em São Paulo (SP), a CBMM possuía subsidiárias em diferentes países, como a CBMM Europe BV, em Amsterdã, na Holanda; CBMM Ásia Pte. Ltda., em Cingapura; CBMM North America Inc., nos Estados Unidos; e a subsidiária CBMM Technology Suisse, na Suíça, dedicada à gestão de projetos de desenvolvimento e aplicação do nióbio em novos produtos. A opção pelo desenvolvimento tecnológico dos usos do nióbio se mostra como uma estratégia de criação de mercado que vem sendo desenvolvida historicamente pela CBMM. O posicionamento da empresa chinesa em Goiás mostra outra estratégia, como será visto na próxima seção

Megamineração em Goiás
Megaprojetos extrativos de nióbio
Estados Unidos Japão Coreia do Sul Outros
Considerações finais

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