Abstract

O artigo visa apresentar um modo de interpretação da personagem central da Odisseia por via de uma teoria da recepção focada no papel cocriador do recebedor. Está dividido em quatro partes: após a apresentação do problema, a segunda parte examina os passos-chave do poema (sobretudo dos cantos 9, 11 e 19) que embasam a argumentação da terceira, na qual são discutidos eventuais significados das ausências ou negações enformadas por Odisseu. A seção final argumenta pela possibilidade de leitura da Odisseia como um modo de ficção que não se perfaz nem como máscara nem como duplicidade, mas como alteridade radical em relação ao real.

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