Abstract

 
 
 Poeta, músico e dramaturgo do pré-renascimento espanhol, Juan del Encina (1468- 1529) foi patriarca e um dos mais importantes fundadores da dramaturgia ibérica. A veia teatral de sua obra musical apresenta, por um lado, ainda uma direta continuação do Auto Medieval, composição teatral de linguagem simples e extensão curta, e por outro uma já distinguida qualidade Renascentista. Seus poemas são concebidos para serem cantados e cada um deles forma um brevíssimo e sintético ato dramático. A forma literário-musical do Romance é largamente utilizada na obra de Encina, que se encontra também desmembrada em outras formas como as Cantigas, as Tonadas e os Villancicos signos de uma obra marcadamente étnica. De inspiração popular, sua obra transita entre eras de tradição oral e escrita da transmissão das habilidades e da cultura musical. Os textos e a música de Encina compõem uma unidade expressa em melodias pungentes e ritmos fortes através da força dramática de temáticas como o amor, a dor, a religiosidade, e a sátira. Estudando e considerando todos estes importantes elementos criadores e instituidores da obra de Encina, propomos uma análise macroestrutural visando o arranjo e a performance musical comentada de algumas canções do referido autor, exemplificando e trazendo a tona o vigor e a dramaticidade contextual do teatro musical espanhol na obra de Juan del Encina.
 
 
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