Abstract

Analisa exemplarmente o caso francês, considerando inicialmente duas cronologias: uma longa, que se enraíza nos planos de educação da segunda metade do século XVIII, ligando a igualdade educativa à construção da unidade nacional e ao exercício da cidadania; outra curta, mais recente, que corresponde ao projeto da escola única e na qual a questão da mobilidade social é central. O tema das desigualdades educacionais aparece na França ao final dos anos de 1950. No entanto, a segunda explosão escolar, que ocorre a partir dos anos de 1980, e a ineficácia relativa das alternativas experimentadas no sistema educativo, entre elas a descentralização, exigem nova formulação do problema, em particular levando em conta a nova situação criada pelo desemprego e pelo aumento da exclusão.

Highlights

  • Na França e nos países influenciados pelos princípios da Revolução Francesa, a questão das desigualdades remete a duas cronologias

  • A realização do ideal de igualdade implicava a substituição dessa organização, formada por dois sistemas paralelos, por um sistema organizado em níveis, que teria por base a escola única (Prost, 1981)

  • É certo que a igualdade de oportunidades constitui apenas uma das formas de justiça e que a escola não pode ser avaliada somente pela sua influência sobre a mobilidade social

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Summary

Introduction

Na França e nos países influenciados pelos princípios da Revolução Francesa, a questão das desigualdades remete a duas cronologias. É certo que a igualdade de oportunidades constitui apenas uma das formas de justiça e que a escola não pode ser avaliada somente pela sua influência sobre a mobilidade social.

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