Abstract

A citotaxonomia vegetal desenvolveu-se inicialmente nos países do primeiro mundo, acumulando dados e estabelecendo modelos evolutivos baseados principalmente em táxons e floras temperadas. A introdução de técnicas citogenéticas mais refinadas tem permitido uma análise mais acurada da variabilidade cariotípica, mas até o momento estes novos métodos têm sido aplicados apenas a um número muito pequeno de táxons. Assim, o principal instrumento do citotaxonomista continua sendo a variabilidade cromossômica numérica. A região tropical ainda é muito carente de dados, especialmente os trópicos americanos. No Brasil, a citotaxonomia se desenvolveu como parte da citogenética e não como uma abordagem taxonômica. Mesmo assim, nos últimos anos tem crescido o número de laboratórios trabalhando com citogenética vegetal e tem havido muitos avanços no estudo citotaxonômico de elementos de nossa flora.

Highlights

  • Plant cytotaxonomy was developed in Europe and W

  • Exemplos desses tipos de análises estão em todos os livros básicos de citotaxonomia e biossistemática, como o de Darlington (1956), o de Stace (1984) ou o de Stebbins (1971), o texto geral mais importante em citogenética e citotaxonomia vegetal

  • Chromosome numbers in the Boronieae (Rutaceae) and their bearing on the evolutionary development of the tribe in the Australian tlora

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Summary

Citotaxonomia clássica e moderna

A quase totalidade dos trabalhos citotaxonômicos se enquadra dentro do que se chama de citotaxonomia clássica, que se caracteriza pela observação de cromossomos ou núcleos interfásicos corados com o uso de técnicas relativamente simples, como a técnica de Feulgen, que cora a cromatina de forma específica e estequiométrica, ou o Carmin ou Orceina acética. Apesar desses importantes progressos técnicos, o número cromossômico continua sendo o parâmetro mais utilizado na citotaxonomia vegetal e sobre o qual dispomos de maior IÚmero de dados em todas as floras (Raven, 1975). O acesso a esses dados foi extremamente facilitado pela construção de listas de nÚmeros cromossômicos que compilam a grande maioria dos relatos desde o começo do século até os anos recentes, publicados sucessivamente por Fedorov (1969), Moore (1973, 1974, 1977) e Goldblatt (1981,1984,1985,1988). Esse tipo de análise citogenética desvinculada de um projeto taxonômico, quer na forma'de listas de número cromossômico quer como artigos isolados , é o que apresenta mais freqüentemente erros de identificação botânica ou de interpretação citológica. Especialmente freqüentes em listas mais antigas, constituem um dos principais problemas na citotaxonomia (Merxmüller, 1970; Favarger, 1978)

Situação da citotaxonomia nos trópicos em geral
Desenvolvimento da citotaxonomia no Brasil
Situação atual da citotaxonomia no Brasil
Referências bibliográficas

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