Abstract

O artigo que ora se apresenta reflete sobre a História da loucura, texto que dá início às análises histórico-arqueológicas de Michel Foucault. A partir de um recorte temporal, que abrange o período compreendido entre a Renascença e a Modernidade, Foucault examina as distintas formas de percepção do louco até a instituição da loucura como doença mental. Uma "arqueologia do silêncio" à que se submete a loucura, não uma história da psquiatria, o texto foucaultiano indaga sobre as condições históricas que favorecem o surgimento da psiquiatria como discurso científico sobre a loucura e a instituição do asilo como lugar de tratamento do louco.

Highlights

  • The article that is presented reflects upon the History of madness, text that begins from Michel Foucault’s historical-archaeological analyses

  • The article that is now presented reflects upon the History of madness

  • text that begins from Michel Foucault's historical-archaeological analyses

Read more

Summary

Introduction

The article that is presented reflects upon the History of madness, text that begins from Michel Foucault’s historical-archaeological analyses. Para Foucault, a “crítica” anunciada por parte da literatura e da filosofia renascentistas, embora incipiente, dá início ao processo de subordinação da loucura pela razão, processo que se radicaliza na era clássica e culmina com a instituição da Psiquiatria no século XIX: não mais pura expressão de um conhecimento “trágico”, o saber da loucura é forçado a ceder espaço às exigências do saber racional, porque a razão, aos poucos, vai-se constituindo como a mais legítima morada da verdade e da moralidade.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call