Abstract
This paper analyses the argumentative strategy of the ninth chapter of the treatise De Interpretatione in the light of Aristotle's Rhetoric. The subject of the ‘future events’ developed in chapter IX brings up themes that are proper not only to philosophical thought, but also to political practice, forensic rhetoric, deliberative rhetoric and even tragic poetry. In this paper, it is argued that Aristotle uses the dialectical method and certain rhetorical techniques to touch the various discussions related to the subject addressed. He erects a hypothetical adversary and a thesis to refute, condensing some positions that were probably scattered in the most diverse textual and oratory sources of his time. Moreover, he builds the thesis of his hypothetical opponent from premises established in previous chapters of his own treatise. With this, he can simulate the defense of his opponent's thesis before demolishing it. Thus, according to the hypothesis defended here, the philosopher does not in fact commit himself to the arguments presented between 18a35 and 18b25, but only simulates the defense of the reasoning which he will soon refute. In addition, it is also concluded that chapter IX is part of the argumentative chain of the treatise, having as a peculiar characteristic, not the theme or nature of the arguments exposed, but the rhetorical method it employs.
Highlights
This paper analyses the argumentative strategy of the ninth chapter of the treatise De Interpretatione in the light of Aristotle's Rhetoric
Conhecido como o Princípio da Bivalência (PB), que reza que toda afirmação ou negação apofântica é verdadeira ou falsa, a regras para pares de proposições contraditórias (RPC) afirmará que, dado um determinado par de sentenças contraditórias, se uma é verdadeira a outra é falsa, com a exceção dos casos universais tomados não universalmente
O filósofo parece empregar uma boa parcela das premissas e conclusões que haviam sido manejadas e expostas nos capítulos anteriores do tratado, porém em seguida ele as refutará, mostrando que esse emprego não fora propriamente saudável no contexto do assunto abordado pelo nono capítulo, e revelando finalmente a sua própria posição
Summary
This paper analyses the argumentative strategy of the ninth chapter of the treatise De Interpretatione in the light of Aristotle's Rhetoric. É possível que a própria natureza do assunto abordado no capítulo IX do tratado exija de Aristóteles mais do que o discurso científico, uma vez que existe uma divergência não apenas filosoficamente importante, mas também culturalmente enraizada – talvez mesmo popular - a respeito do problema dos eventos futuros. Ao debruçar-se sobre o assunto dos eventos que ocorrerão no futuro, Aristóteles abre uma brecha em seu tratado, como pretendo sustentar, através da qual é possível entrever situações e questionamentos que fazem parte não apenas da discussão filosófica, mas também da experiência comum de seus interlocutores. O filósofo parece empregar uma boa parcela das premissas e conclusões que haviam sido manejadas e expostas nos capítulos anteriores do tratado, porém em seguida ele as refutará, mostrando que esse emprego não fora propriamente saudável no contexto do assunto abordado pelo nono capítulo, e revelando finalmente a sua própria posição. É o que procurarei realizar, oferecendo uma análise mais detalhada do passo a passo da parte inicial do capítulo e procurando defender a leitura exposta até aqui
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.