Abstract
Se resolver problemas é uma constante da vida, e encontrar “boas” soluções requer competências transversais às vivências do humano, quisemos estudar a utilidade da resolução de problemas na investigação psicológica, especialmente na área de educação. Limitámos o estudo à revisão de literatura, visando a aproximação a uma unidade conceptual e metodológica passível de auxiliar na compreensão, medida e gestão de conteúdos e processos psicológicos e em contextos diversos. Na sequência de trabalhos prévios pela defesa da unificação da psicologia, concluímos haver convergência de significados e a possibilidade de polarizar na resolução de problemas um potencial interpretativo e modificador de processos extensivos de desenvolvimento ao longo da vida, de aprendizagem e de orientação pessoal e social.
Highlights
(1984) propõem uma ferramenta que segue, basicamente, os passos do modelo de Polya, descrevendo a resolução de problemas como um processo uniforme traduzido nas etapas de Identificação do problema, Definição do problema com precisão, Exploração de estratégias para alcance da solução do problema (com base no conhecimento e experiências prévias), Acção, no sentido de execução do plano delineado e Learn (ou Looking back) relativa à observação do efeito das acções realizadas e aprendizagem em função da avaliação dos resultados dessas acções.
Smith (1991) sistematiza a sua posição, adoptando uma visão mais generalista do “bom” resolvedor de problemas (independentemente do nível de perícia), atribuindo ao indivíduo capacidades de: (1) adaptar o seu conhecimento do respectivo domínio e organizá-lo para a resolução do problema; (2) aplicar o seu conhecimento e competências na tarefa actual; (3) usar de raciocínio proactivo e procedimentos específicos na resolução de problema típicos do seu domínio de preferência ou especialização, tendendo a usar procedimentos ‘fracos’ (ensaio-e-erro, análise meios-fins, etc.) em problemas fora do seu domínio de experiência; (4) criar um ‘espaço do problema’ interno, no qual integra uma representação qualitativa e a reenquadra o problema; (5) planear (pelo menos tacitamente) a estratégia ou abordagem geral a adoptar (dependendo da complexidade percebida do problema); (6) seccionar o problema em partes e executar procedimentos em múltiplos passos, sempre que necessário, mantendo presentes os passos prévios; (7) empregar procedimentos de resolução de problemas relevantes (heurísticas), tanto específicas do domínio, como gerais; (8) avaliar a solução e o procedimento de resolução; e (9) abstrair padrões da sua própria performance (identificando estratégias poderosas de resolução) e identificar similaridades críticas entre problemas (identificando tipos úteis de problemas).
Apesar dos conteúdos a processar se concentrarem no domínio afectivo e relacional, o seu modelo coadjuva o processo cognitivo de tomada de decisões e identifica-se com uma ferramenta de conhecimento e avaliação do potencial de aprendizagem, requerendo a experiência ou o desenvolvimento de acções situadas.
Summary
(1984) propõem uma ferramenta que segue, basicamente, os passos do modelo de Polya, descrevendo a resolução de problemas como um processo uniforme traduzido nas etapas de Identificação do problema, Definição do problema com precisão, Exploração de estratégias para alcance da solução do problema (com base no conhecimento e experiências prévias), Acção, no sentido de execução do plano delineado e Learn (ou Looking back) relativa à observação do efeito das acções realizadas e aprendizagem em função da avaliação dos resultados dessas acções.
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