Abstract
Resumo Neste artigo, analisamos o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) que visa à democratização do sistema educacional brasileiro através da modalidade a distância e sua institucionalização na Universidade de Brasília (UnB). Questiona-se a pretensão democratizante do programa a partir das teses contemporâneas que versam a respeito da renovação das dinâmicas de reprodução educacional e da literatura especializada já acumulada acerca do programa em questão. Precisamente, se a modalidade educacional em questão se estratificaria na forma de uma dualidade intrainstitucional. Para tanto, foram realizadas entrevistas com coordenadores de curso de graduação a distância, buscando analisar as diversas dimensões da suposta dualidade intrainstitucional gerada pelo programa. Uma análise documental também foi mobilizada, visando a complementar o entendimento do objeto e atingir o objetivo da pesquisa. Constatou-se um complexo cenário institucional, com significativas modificações no decorrer dos anos de aplicação do programa. No entanto, ficou claro que as operações institucionais e didáticas e as relações comunitárias dos cursos a distância, em vários aspectos, ocorrem de forma marginal ao presencial. Após análise dos resultados da pesquisa, conclui-se que a modalidade a distância se encerra em uma institucionalização e inclusão apenas parcial, reforçando as teses da teoria da reprodução em suas versões mais atuais.
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