Abstract
Este trabalho tem como objetivo analisar a representação literária da personagem Lampião com foco na construção da identidade na obra literária Lampião (2005), de Rachel de Queiroz. Buscar-se-á, para a leitura da obra, contribuições teóricas que envolvem história, autoritarismo, e crítica, relacionada ao contexto social no qual está inserido o texto literário. O teatro de Rachel de Queiroz trata da história de Virgulino Ferreira da Silva e ressalta sua vida de cangaceiro ao lado dos seus jagunços e com Maria Déa, mais conhecida como Maria Bonita. Dessa maneira, o enredo da peça supracitada apresenta identidades fragmentadas. Percebemos, nessa perspectiva, crenças, hábitos e ações nas quais o caráter e comportamentos dos cangaceiros tomam forma “exclusa” da ótica social.
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