Abstract

Este artigo apresenta dados de uma pesquisa que objetiva refletir sobre o modo como os povos indígenas são representados imageticamente nos livros didáticos atuais. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo com ênfase exploratória, baseado na análise documental, no estudo de imagens e dados coletados em manuais educativos brasileiros. A análise e a interpretação dos dados embasam-se na hermenêutica filosófica. A investigação evidenciou que embora haja avanços nas políticas públicas que visibilizam o indígena na sociedade brasileira, ainda há muito a ser melhorado na retratação dos ameríndios nos livros didáticos, visando a constituição de sua identidade na contemporaneidade livre de estereótipos, invisibilidades e eurocentrismos existentes na sociedade e reiterado nos livros didáticos. A imagem dos povos indígenas advém de ideias distorcidas que desde crianças aprendemos na escola, a seu respeito. Essa projeção estereotipada permanece por não se ter contato com materiais que retratem esses povos de forma correta, mas também por concepções prévias equivocadas de quem produz esses artefatos culturais.

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