Abstract

Nesse artigo estudei a recepção do livro A República Mundial das Letras, de Pascale Casanova, expressa em artigos publicados em francês e em português desde seu lançamento (1999) até o ano da realização da pesquisa, em 2017. Procurava com isso investigar, dada a natureza da obra que se pretende uma “arma crítica para os excêntricos”, quais as diferenças e semelhanças na sua leitura crítica no Brasil, cuja literatura é considerada periférica, e na França, cuja Paris é tradicionalmente considerada capital das artes. A pesquisa confirma a hipótese de que essa obra de Casanova é melhor apreciada pelas “pequenas literaturas”. Concluo que o grupo brasileiro junto à parcela periférica do grupo francófono se apropria dessa arma crítica para pensar sua posição marginal, enquanto o grupo francês originário da França se volta, de maneira geral, a questões de ordem terminológica.

Highlights

  • Casanova is better appreciated by "small literatures"

  • In this article I studied the reception of Pascale Casanova's The World Republic of Letters

  • in articles published in French

Read more

Summary

Introduction

Casanova is better appreciated by "small literatures". I conclude that the Brazilian group together with the peripheral portion of the francophone group appropriates this critical weapon to think its marginal position, while the French group originating in France generally turns to questions of terminology. Então, à análise dos artigos recolhidos a fim de identificar, nesse contexto da Literatura Mundial como delineada por Casanova, quais foram os usos de sua obra e as diferenças e semelhanças entre os dois grupos.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call