Abstract

As células natural killer (NK) foram identificadas há mais de 30 anos por sua capacidade de matar células tumorais e infectadas por vírus sem precisar de sensibilização prévia. No entanto, a forma como as células NK matam seus alvos ficou desconhecida por muito tempo. Na década de 90, a partir de várias observações, foi proposto que as células NK matariam células com a expressão diminuída de antígeno leucocitário humano (HLA), protegendo as células autólogas normais, o que ficou conhecido como hipótese do missing-self. Esta teoria foi confirmada através da descoberta de vários receptores, principalmente os da família killer immunoglobulin-like receptors (KIR), que reconhecem moléculas de HLA de classe I. Estes novos conceitos levaram à busca da importância dos receptores KIR no transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Foi sugerido que as disparidades de HLA entre o doador e o paciente poderiam ser reconhecidas por células NK levando à aloreatividade, o que ajudaria no efeito enxerto contra leucemia. No entanto, apesar de alguns resultados promissores, até hoje, os diferentes estudos sobre o assunto não chegaram a um consenso. Nesta revisão, será abordada a relevância das células NK e dos receptores KIR nos diferentes tipos de TCTH.

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