Abstract

Em tempos de reforma do Ensino Médio, o objetivo deste artigoé abordar os problemas decorrentes da supervalorização da educaçãopara o trabalho, considerando a transformação da racionalidade humanaem racionalidade tecnológica. A educação para o trabalho abre caminhopara um novo tecnicismo em detrimento de uma proposta emancipatóriade formação dos estudantes. A Teoria Crítica do filósofo frankfurtianoHerbert Marcuse expõe preocupações em relação ao desenvolvimentoda técnica e da tecnologia que servem para evidenciar as contradiçõesexperimentadas pela educação brasileira. O materialismo histórico e dialético se constituiu em método para análise dessas contradições produzidas pela dinâmica social e suas influências na educação, notadamente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e na proposta de reforma do Ensino Médio exposta no portal do Ministério da Educação. O debate envolve a ideia de emancipação no contexto educacional e a possível restituição da razão crítica em prol do livre desenvolvimento das faculdades humanas.

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