Abstract

Este artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios a serem enfrentados pelo Governo Lula na implementação de uma política de reforma agrária capaz de realizar o potencial de emancipação social que representa a democratização do acesso à terra no contexto da sociedade brasileira.Visando ressaltar novas faces e elementos apresentados por esta problemática hoje, bem como melhor compreender seus traços estruturais, o texto faz um breve resgate histórico sobre a luta pela reforma agrária a partir de meados do século XX e analisa as ações do Estado voltadas para esta política desenvolvidas a partir de 1985.Finalmente, após algumas considerações sobre as primeiras iniciativas do Governo Lula nesta área, são analisados quatro aspectos fundamentais relacionados à questão agrária que ele terá que enfrentar: (a) a situação da produção camponesa em face da abertura da economia brasileira; (b) as precárias condições das infra-estruturas produtiva e social nos assentamentos; (c) o caráter pontual e emergencial das ações de reforma agrária; (d) a manutenção de parcela significativa de nossa população rural, e não somente dela, na condição de cidadãos de segunda classe.

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