Abstract

A língua é formulaica por natureza, o que significa que a redação adequada vai além do conhecimento de palavras isoladas. O objetivo deste artigo é analisar a diferença quantitativa do uso de colocações da Academic Collocation List (ACL) em dois corpora acadêmicos, o British Academic Written English (BAWE) e o Brazilian Academic Written English (BrAWE). Para realizar essa análise, utilizamos a Linguística de Corpus como metodologia. Os resultados apontam que poucas colocações do ACL se mostraram estatisticamente significativas quando investigamos o corpus BrAWE em comparação com o BAWE, indicando que os brasileiros utilizam as colocações acadêmicas de forma adequada quando comparados aos britânicos. Esta pesquisa ressalta a importância do foco em colocações nos contextos de ensino de inglês acadêmico, uma vez que elas ajudam a garantir a convencionalidade no uso da língua. Além disso, observamos que britânicos e brasileiros usam colocações acadêmicas que não estão necessariamente presentes na ACL, sugerindo um possível descompasso entre o que é prescrito e o que é realmente usado na linguagem autêntica.

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