Abstract

O conceito de qualidade de vida no trabalho sob uma dinâmica multifacetada envolve aspectos culturais, sociais, econômicos, políticos e temporais, além das noções de saúde física e emocional, oportunizando uma sensação passível de ser interpretada desde uma perspectiva diacrônica, pessoal e social, como propiciadora da condição de bem-estar. Diante disso, este artigo tem por objetivo identificar como a qualidade de vida no trabalho é afetada em decorrência das percepções olfativas e quais as implicações na saúde dos servidores que integram o Departamento de Criminalística vinculado ao Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul. A opção metodológica para a realização da pesquisa recaiu sobre a etnografia, tendo por técnicas a observação participante e a realização de entrevistas. A análise dos dados contemplou a articulação dos embasamentos teóricos com as categorias êmicas e com a interpretação ética, revelando que o "cheiro da morte" é tido como algo difícil de ser suportado pelos servidores, sendo o cigarro utilizado para amenizar os odores pútridos. A ingestão de certos alimentos igualmente fica comprometida pelo cheiro e visão do local de crime. Frente a este quadro, o desenvolvimento de máscaras e indumentárias ergonomicamente adequadas faz-se mister.

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