Abstract

Configurando práticas discursivas presentes na hierarquia social brasileira, as categorias raciais encontram-se na estrutura dramática de diversos filmes nacionais. Este trabalho pretende analisar o filme Iracema, uma transa amazônica (1974), dos diretores Jorge Bodansky e Orlando Senna, para compreender como as retóricas do nacional e da raça complementam-se e se contradizem. Partimos da hipótese de que o filme articula uma transição entre duas formações discursivas: a do nacional-popular e a identitária.

Highlights

  • IntroduçãoSintetizando a postura da ditadura militar após a promulgação do AI-5, em 1968, a epígrafe sublinha a conciliação forçada promovida por esse regime.

  • XIX, quando alguns acadêmicos como Iracema, uma transa amazônica (1974), Sílvio Romero e Nina Rodrigues apropriaramdirigido por Jorge Bodansky e Orlando Senna, se das teorias evolucionistas para estabelecer por acreditarmos que esta obra condensa uma hierarquia racial até a constante revisão diversos elementos que apontaremos logo dos estigmas impostos pela classificação racial em seguida, mas que poderíamos resumir na a partir da década de trinta[3], a discussão sobre seguinte hipótese: o filme articula, em sua o tema – muitas vezes envolvida por paixões diegese, uma tensão entre duas formações políticas e visões sectárias – articula meio discursivas (FOUCAULT, 1996) – a do nacionalacadêmico, instituições governamentais e meios popular e a “identitária”.

  • Por meio de diversos filmes produzidos na década de 70 – tais como Aleluia, Gretchen (1976)[4] dissenso no lugar do nacional e se situa na transição entre as duas formações discursivas.

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Summary

Introdução

Sintetizando a postura da ditadura militar após a promulgação do AI-5, em 1968, a epígrafe sublinha a conciliação forçada promovida por esse regime. XIX, quando alguns acadêmicos como Iracema, uma transa amazônica (1974), Sílvio Romero e Nina Rodrigues apropriaramdirigido por Jorge Bodansky e Orlando Senna, se das teorias evolucionistas para estabelecer por acreditarmos que esta obra condensa uma hierarquia racial até a constante revisão diversos elementos que apontaremos logo dos estigmas impostos pela classificação racial em seguida, mas que poderíamos resumir na a partir da década de trinta[3], a discussão sobre seguinte hipótese: o filme articula, em sua o tema – muitas vezes envolvida por paixões diegese, uma tensão entre duas formações políticas e visões sectárias – articula meio discursivas (FOUCAULT, 1996) – a do nacionalacadêmico, instituições governamentais e meios popular e a “identitária”. Por meio de diversos filmes produzidos na década de 70 – tais como Aleluia, Gretchen (1976)[4] dissenso no lugar do nacional e se situa na transição entre as duas formações discursivas. Remete ao célebre romance de José de Alencar, qualificado por Sommer como uma “ficção de fundação”, ou seja, uma obra cujo grau de legitimidade para narrar uma suposta origem nacional é tamanho que sua leitura é disseminada pela educação formal e pela cultura de massa (por meio de adaptações teatrais, cinematográficas e televisivas)[7]

Alegorias nacionais e categorias raciais: um encontro bastante esperado
Mitos parodiados
Conclusão

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