Abstract

Este artigo toma como referência analítica a teoria da estabilidade hegemônica como ponto de partida para o exame dos objetivos buscados por uma corrente crítica nos Estados Unidos que propõe um mudança de rumo na condução da atual política externa americana. Os conceitos de poder duro e de poder suave, e as implicações de ambos, são discutidos dentro do contexto das ações internacionais dos Estados Unidos, contrapondo as prioridades da Guerra Fria com os novos desafios da era pós-Guerra Fria, a partir dos atentados de 11 de Setembro e a guerra no Iraque.

Highlights

  • IVANI VASSOLER FROELICH*A Teoria da Estabilidade Hegemônica que, entre outras suposições, enfatiza a necessidade do país dominante do cenário internacional em se impor em uma ordem mundial, é o ponto de partida para uma compreensão mais abrangente de várias análises feitas recentemente nos Estados Unidos, as quais questionam os rumos e as consequências da política exterior americana, a partir dos atentados de 11 de Setembro de 2001, em Nova York e Washington[1] e, posteriormente, com a guerra no Iraque, iniciada em março de 2003

  • This article employs the theory of hegemonic stability as the analytical tool

  • the starting point for the examination of the goals sought by a stream of critics

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Summary

IVANI VASSOLER FROELICH*

A Teoria da Estabilidade Hegemônica que, entre outras suposições, enfatiza a necessidade do país dominante do cenário internacional em se impor em uma ordem mundial, é o ponto de partida para uma compreensão mais abrangente de várias análises feitas recentemente nos Estados Unidos, as quais questionam os rumos e as consequências da política exterior americana, a partir dos atentados de 11 de Setembro de 2001, em Nova York e Washington[1] e, posteriormente, com a guerra no Iraque, iniciada em março de 2003. Ao lidar com os conceitos de liderança e dominação que, por um lado são as duas imagens e práticas da política externa dos Estados Unidos, e que por outro, constituem o aspecto polêmico da Teoria da Estabilidade Hegemônica, tas análises alertam para os riscos de uma estratégia de governo predominantemente baseada no unilateralismo e no militarismo

IVANI VASSOLER FROELICH
Os argumentos contra a Força Militar Unilateral
Referências bibliográficas
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