Abstract

A pesquisa em espaços de educação não formal em ciências tem crescido no Brasil. Na Região Norte do Brasil muitos dos museus de ciências situam-se na floresta amazônica e possuem características próprias. Buscamos neste contexto realizar um estudo qualitativo bibliográfico sobre o Bosque da Ciência na cidade de Manaus-AM, análogo ao museu de ciências. Consultamos o Google Acadêmico e o site de um grupo de pesquisa em espaços não formais no Amazonas no período de 2010-2018. Localizamos 24 trabalhos completos publicados em revistas e anais. Os trabalhos sobre o Bosque são normalmente de descrição do espaço e de sequência didática, e possuem enfoque ontológico, com observação dos seres vivos e uso de painel informativo, representação fiel da natureza, com interação minds-on e heards-on, com pressupostos empiristas e construtivistas com área ambiental e ensino de ciências. Acreditamos que futuras pesquisas tendem a se dirigir a valorização da experiência humana e ao sócioconstrutivismo.

Highlights

  • Research in informal learning of science has grown in Brazil

  • A divulgação científica tem como função partilhar o conhecimento produzido na Ciência e pela Ciência ao grande público, independente do conhecimento sobre Ciência que esse público detém (BUENO, 2010)

  • A nosso ver, a Região Norte possui características específicas e diferenciadas em relação ao espaço geográfico e os tipos de instituições de educação não formal em ciências

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Summary

SANTOS e CUNHA

A divulgação científica tem como função partilhar o conhecimento produzido na Ciência e pela Ciência ao grande público, independente do conhecimento sobre Ciência que esse público detém (BUENO, 2010). Nesses trabalhos podemos realçar que a “perspectiva de educação” se remete à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), do ponto de vista governamental com políticas educativas; a “perspectiva da aprendizagem” vieses de pesquisadores em museus de ciências e tecnologia, que exploram as experiências dos visitantes na qualidade de excursão de estudantes, ou visitante voluntário, normalmente vinculado ao desenvolvimento de capacidades; a “perspectiva dos espaços” se foca nos ambientes e recursos fora da escola ou experiências fora da sala de aula, e o que esses ambientes podem oferecer para o enriquecimento cultural; na “perspectiva de programa” está relacionado à cursos ou atividades programadas para formação complementar à escola ou cultura, como curso de férias, formação em ciência e tecnologia, entre outros cursos.

Curiosidade e a construção do conhecimento científico
Formas de Representação
Museus de Ciências na Região Norte do Brasil
Procedimento metodológico
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