Abstract

A expansão da fronteira agrícola é a principal causa do desflorestamento no Brasil e estudar a percepção dos agricultores é fundamental para entender tal processo. Esta pesquisa de história ambiental se limita ao município de Engenheiro Beltrão, Paraná, no período de 1948, início da colonização dirigida, até 1970. Foi utilizada a metodologia de história oral, sendo elaboradas 37 entrevistas. O objetivo principal é entender como agricultores se apropriaram e representaram a floresta.

Highlights

  • Para se ter uma idéia do aproveitamento das florestas “heterogêneas”, como a estacional semidecidual, na Serraria São Carlos, em Cambé, no norte do Paraná, estudada por Nadir A

  • Mesmo com todas essas dificuldades, havia uma superprodução de madeira, por parte das serrarias, a qual foi responsável, em parte, pelos baixos preços pagos nos grandes mercados consumidores (Cancian, 1974, p. 206)

  • Foi a partir de tais formas de apropriação e representação da floresta que os agricultores contribuíram para transformar o que era um “sertão” em civilização, como ressalta o entrevistado José: “quando eu cheguei aqui, era sertão, [1957] ..., uma mata velha desgraçada”

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Summary

Introduction

A cobertura vegetal dominante na área do atual município de Engenheiro Beltrão, antes do desflorestamento, era uma densa e grande floresta, com árvores que alcançavam 35 metros. Para se ter uma idéia do aproveitamento das florestas “heterogêneas”, como a estacional semidecidual, na Serraria São Carlos, em Cambé, no norte do Paraná, estudada por Nadir A.

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