Abstract

O texto apresenta uma reflexão acerca da dimensão utópica do pensamento educacional freireano, por meio do exame das referências diretas sobre o tema utopia encontradas na obra do autor, articuladas a outros documentos como a famosa Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel de Portugal, relatos da viagem de Cristóvão Colombo de 1492 e a obra Utopia de Thomas Morus (1515), na perspectiva de um arranjo que nos permitisse compreender o contexto em que Paulo Freire atuou e como este brasileiro chegou a elaborar uma concepção de educação, ao mesmo tempo possível, necessária e utópica, afastando-se da ruptura e da guerra. Verificamos uma matriz utópica, principalmente nos textos que consideramos como nascedouros de sua pedagogia, Educação como prática de liberdade e Pedagogia do Oprimido. De lá pra cá, nestes 50 anos, passamos de um Brasil com 50 % de pessoas não alfabetizadas para um país com menos de 10% de não alfabetizados, muito temos que caminhar.

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