Abstract
Os jornais produzidos e em circulação nos espaços urbanos conurbados e semi-conurbados das fronteiras nacionais brasileiras abordam, apresentam e participam da construção de um processo integracionista de fato, levando em conta os sujeitos locais, os diversos Campos Sociais e o contexto. Analisando os textos da mídia impressa produzida nesses territórios marginais, é possível perceber que o homem do lugar realiza movimentos no sentido de estabelecer uma interação efetiva com o outro. O presente artigo tem por objetivo mostrar como os jornais fronteiriços, ao publicizarem estes procedimentos, ‘trabalham’ no sentido de solidificar a integração (ainda frágil) entre o Brasil e seus vizinhos, Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia.
Highlights
Espaços urbanos de fronteiras nacionais despertam curiosidades por vários aspectos: oscilações entre o local e o internacional, presença constante de um estrangeiro, movimentos de integração e isolamento, alteridade e intolerância, aproximações e distanciamentos, marcos divisórios reais e simbólicos, entre outros
The newspapers published, which circulate in the frontier spaces of Brazilian national frontier state, present and communicate the construction of the process integrationist, taking into account the local people, and the variety of Social Field and context
Estes movimentos podem indicar características constituintes de uma cultura e uma identidade fronteiriça que pode passar a ser considerada como referência quando pensamos nas fronteiras nacionais e, ao mesmo tempo, apontar especificidades, definindo elementos peculiares a cada um dos espaços de ligação do Brasil com seus diferentes vizinhos
Summary
Espaços urbanos de fronteiras nacionais despertam curiosidades por vários aspectos: oscilações entre o local e o internacional, presença constante de um estrangeiro, movimentos de integração e isolamento, alteridade e intolerância, aproximações e distanciamentos, marcos divisórios reais e simbólicos, entre outros. Livramento-Rivera assim como Ponta Porã-Pedro Juan Caballero são consideradas cidades conurbadas, isto é, áreas urbanas constituídas, neste caso, de apenas duas cidades, cujos limites geográficos ‘fundem-se’, fazendo com que a vida de seus habitantes tenha como palco um espaço que pode ser definido como comum. Nos espaços de Uruguaiana-Libres e Corumbá-Puerto Quijaro, o processo é semelhante embora haja um pouco mais de distanciamento físico entre os dois centros urbanos, por isso estas cidades podem ser denominadas de semi-conurbadas. Estes movimentos podem indicar características constituintes de uma cultura e uma identidade fronteiriça que pode passar a ser considerada como referência quando pensamos nas fronteiras nacionais e, ao mesmo tempo, apontar especificidades, definindo elementos peculiares a cada um dos espaços de ligação do Brasil com seus diferentes vizinhos. Ela participa ativamente da construção da realidade a partir dos modos e estratégias de operação que aciona e através dos acontecimentos que publiciza em seus programas, em suas páginas, em seus textos e discursos
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