Abstract
OBJETIVO: analisar a freqüência de obstrução nasal em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico e verificar a correlação com achados faciais e problemas dentários. METODOLOGIA: oitenta pacientes de 7 a 23 anos (37M; 43F) atendidos no Curso de Especialização da SPO, escolhidos aleatoriamente, foram submetidos à avaliação otorrinolaringológica. RESULTADOS: observou-se incidência de 51,3 % de obstrução nasal. A principal causa do distúrbio respiratório foi a rinite inflamatória, provavelmente alérgica, sendo que cerda de 61% dos casos estavam associados à hiperplasia adenoamigdaliana. Observou-se uma maior freqüência de dolicofaciais dentre os pacientes com obstrução nasal, sem significância estatística. Houve uma associação significante entre a atresia maxilar e mordida cruzada e a presença de palato ogival. CONCLUSÃO: o diagnóstico da obstrução nasal é fundamental nos pacientes com más oclusões, principalmente os dolicofaciais. O tratamento da obstrução nasal deve ser precoce, durante a fase de crescimento e, em geral, conjunto ao ortodôntico.
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