Abstract

A despeito da história da humanidade fundir-se com a história das línguas, os estudos relativos ao campo das ciências da linguagem datam de uma época muito recente. Fonte de pertencimento ou exclusão, análise comportamental dentre outros, inúmeros são os elementos que compõem o vasto campo das ciências humanas. Situada nesse contexto, a reflexão epistemológica acerca das Línguas Estrangeiras (LE) repercute assim como signo da contemporaneidade. Esse fato é potencializado por seu caráter interdisciplinar, tornando muito tênue as linhas que delimitam a pesquisa de campo linguístico nas LE. O grau de variantes do objeto – Língua – torna a pesquisa sobre ensino-aprendizagem altamente complexa pela subjetividade que encerra, fazendo com que a metodologia de pesquisa nesse campo do saber implique necessariamente discorrer sobre noções tais como a representação e o intercultural. Tal dimensão permite que sejam delineados alguns contornos para o desenvolvimento da pesquisa linguística, estabelecendo-se interface com o processo de ensino e aprendizagem em LE. Cuq (2010), Puren (2009), Courtillon (2003) e De Carlo (1998) são alguns dos referenciais teóricos sobre os quais se vale a presente reflexão. Perspectivadas pela ótica do letramento, serão desveladas representações a fim de apontar aspectos relativos à realidade do ensino do Francês como Língua Estrangeira (FLE) atualmente no Brasil.

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