Abstract

http://dx.doi.org/10.5007/1980-3532.2015n13p111Este trabalho reflete sobre o recurso à ficção como estratégia de ensino de sociologia, a partir de experiência de estágio de docência realizada em 2014. No exercício intitulado “conto sociológico”, alguns textos remetiam a concepções que contradiziam o retorno dado pelos alunos nos debates em sala, o que nos deu mostras de que a sociologia pode não lograr êxito em abalar estruturas de pensamento. Supondo uma relação entre esta esterilidade e a sua forma científica, o estudo se debruça sobre possibilidades de desenvolver o pensamento sociológico e agregar capital simbólico a partir da escrita, com a pretensão de empoderar estudantes e compensar desigualdades linguísticas, valendo-se da mimesis artística e da narrativa ficcional para criar um espaço de crítica das representações hegemônicas, de práticas discursivas que contribuam para atenuar a violência simbólica a que são submetidos os alunos do ensino médio ao se depararem com a aridez e a objetividade da linguagem científica.

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