Abstract

Neste artigo, a cerâmica arqueológica do sítio Ilha Dionísio, localizado no alto rio Madeira, atual estado de Rondônia, é analisada em termos funcionais e pensada à luz das relações entre humanos e não humanos. A partir das amostras coletadas em pisos habitacionais, refugos secundários e estruturas funerárias datados entre os séculos X e XII d.C., delineou-se a noção de “multifuncionalidade” dos artefatos. A configuração espacial, bem como a padronização das vasilhas, demonstra e reforça a ideia de uma rede de interações no interior da comunidade, impulsionada por práticas coletivas, diretamente relacionadas a atividades de subsistência e rituais funerários envolvendo comensalidade. Esses aspectos, além de contribuírem para a construção e manutenção da socialidade indígena, parecem valorizar os laços comunitários, que se expressam por meio de elementos materiais e simbólicos do cotidiano, encontrados também nos espaços funerários.

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