A máscara teatral e a materialidade das formas: a semente de um sonho e a flor de nossas artes.

Daniele Rocha Viola,Laura Wilbert Gedoz

doi:10.5965/2595034702232020199

Abstract

Nós, mulheres, estamos presentes em vários espaços de produção de conhecimento e não é diferente no teatro de animação. Aqui, trazemos uma parte da nossa jornada no teatro de animação, com foco nas máscaras que vivenciamos, a fim de tocar corações curiosos a partir do ponto de vista de duas artistas-mulheres-pesquisadoras. Investigamos aqui as materialidades desse objeto cênico e, consequentemente, os impactos gerados por elas em cena. Ao pesquisar a máscara, suas formas e como ela reflete na produção visual, podemos observar de maneira precisa a floração da concretização de um pensamento, de um sonho, de um imaginário.

Highlights

The theatrical mask and materiality of forms: a dream’s seed and the flower of our arts
A maneira que estamos trabalhando com estas máscaras requer um estudo da forma desse objeto específico para a transposição para o corpo, seja ela uma transposição a favor ou contra16
As múltiplas oportunidades da máscara começam na confecção, nossas escolhas afetam o seu uso em cena, pois mesmo um tipo de máscara, como a neutra, tem diversas versões, em tamanho, cores e formatos, o que transforma o jogo e seu contato com a atriz que a utiliza, demonstrando a importância da confecção até seu uso final

Summary

Introduction

The theatrical mask and materiality of forms: a dream’s seed and the flower of our arts. Ao olhar para o trabalho desta artista, que já estava a estudar o teatro Noh9, notamos possíveis referências para a máscara nobre: (...) um dos resultados do trabalho sobre o Nô realizado por Suzanne Bing foi dar a forma definitiva à máscara chamada nobre, depois neutra, que se elabora em muitas etapas: os alunos escondem o rosto, eles vestem uma máscara chamada inexpressiva, depois confeccionam em 1924 com Albert Marque "uma nova série de máscaras de trabalho tendo as dimensões exatas da face, nota Maiène em março de 1924, porque até agora as pequenas [máscaras] são sempre (...) mais expressivas"10 (M.H. DASTÉ, 1924 apud DOYON, 2015, [s/p]).

Results

Conclusion