Abstract

Considerando que na moral kantiana as normas e princípios morais são objetivamente estabelecidos pela razão, nosso objetivo é elucidar como eles são subjetivamente válidos, ou, como eles se tornam motivos. Nosso argumento é divido em duas partes seguidas de uma conclusão: (i) fazemos uma contextualização conceitual da influência humeana no debate motivacional, destacando como isso influi sobre Kant e distinguindo três concepções de motivação que consideramos centrais na obra do autor; (ii) explicamos a relação formal entre os fundamentos objetivos e os fundamentos subjetivos de determinação da vontade, ou, entre o “dever” e o “motivo do dever”.
 Recebido / Received: 25 de janeiro de 2020 / 25 January 2020Aceito / Accepted: 20 de fevereiro de 2020 / 20 February 2020.

Highlights

  • Beck, Lewis White, A Commentary on Kant’s Critique of Pure Reason, Chicago: University of Chicago Press, 1960

  • Our argument is divided into two parts: (i) we make a historical and conceptual analysis of the Humean influence on the motivational debate, highlighting the way in which he affects Kant, and distinguishing three conceptions of moral motivation we consider essential in this period; (ii) we explain the formal relation between the objective grounds and the subjective grounds of determination of the will, or the relation between the “duty” and the “motive of duty”

  • Nosso argumento é divido em duas partes seguidas de uma conclusão: (i) fazemos uma contextualização conceitual da influência humeana no debate motivacional, destacando como isso influi sobre Kant e distinguindo três concepções de motivação que consideramos centrais na obra do autor; (ii) explicamos a relação formal entre os fundamentos objetivos e os fundamentos subjetivos de determinação da vontade, ou, entre o “dever” e o “motivo do dever”

Read more

Summary

Introduction

Lewis White, A Commentary on Kant’s Critique of Pure Reason, Chicago: University of Chicago Press, 1960. A visão mais radical humeana não diz somente que só há um motivo se há um desejo para tal, mas que o desejo constitui por si só uma fonte motivacional independente de toda crença ou convicção produzida pelas proposições morais.

Objectives
Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call