Abstract

O texto está dividido em duas partes, sendo que a primeira busca abrir a discussão da verdade com a Teoria do Conhecimento, para, na sequência, identificar limites internos à pretensão moderna. A perspectiva de construção do conhecimento pelas vias da modernidade trouxe enormes benefícios à humanidade. Em contrapartida, trouxe a crescente pretensão onipotente da razão humana, que busca na ciência as respostas a todos os questionamentos do homem. Trata-se de um modelo de construção do saber que vem reivindicando o status de modelo por excelência na construção do conhecimento, tido como resultado de um ato objetificador do pensar. Na segunda parte procuramos discutir que contemporaneamente tem crescido as críticas a tal modo de se relacionar com o conhecimento, que busca na noção pós-cartesiana do saber o sujeito racional onipotente, o qual quer ter a primazia do pensamento, como exclusiva, na produção do saber. A crítica que se coloca está justamente nessa contradição, ao percebermos que tal modelo não consegue dar conta de seus pressupostos, a saber, o domínio da razão sobre a totalidade do saber. Surgem assim condições para refletirmos sobre um novo saber, à base da questão da apropriação da tradição que, num contexto educacional remete para a expectativa de superação de tais limites.

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