Abstract
Resumo Este artigo investiga como se configuram as masculinidades na série de televisão The Handmaid’s tale. A partir da percepção de que o programa sugere a falência da ideia moderna de progresso, observamos como o futuro na narrativa se mostra amedrontador por seu passadismo, vez que há uma retomada de antigos projetos e visões de mundo para embasar a religiosa República de Gilead, onde se passa a trama. Numa tensão entre utopia, distopia e retrotopia, a busca pela reafirmação de um ideal de masculinidade dá o tom do regime autoritário, no qual os homens estabelecem o poder a partir da subjugação da mulher, doenrijecimento do conceito de família e do controle do espaço.
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