Abstract

Introdução: a saúde pública cuja abordagem conceitual é o funcionalismo mantém uma crise histórica para resolver os problemas de atenção à doença e geração de saúde, tanto de indivíduos quanto dos coletivos. Uma explicação é que a sua base epistemológica é restritiva e os próprios recursos existentes nos sistemas de saúde, não contribuem a intervenções que garantem a saúde e apontem integralmente a melhorar a qualidade de vida das populações. Desenvolvimento: por sua vez a corrente de pensamento da Medicina Social e a Saúde Coletiva (ms/sc) latino-americana ampliou este horizonte debatendo sobre o sentido epistemológico do objeto saúde como campo disciplinar complexo onde os saberes e práticas são abordados desde distintos paradigmas ou perspectivas epistémicas. A ms/sc, ressigni ca a noção do processo saúde-doença, nutrindo-se da incorporação de diferentes processos. Através de uma aproximação conceitual, este artigo busca assinalar e destacar de forma sucinta parte da construção desta corrente de pensamento em relação com três processos: a consideração epistemológica do objeto saúde, a relação entre as ciências sociais e a saúde, e a crítica ao modelo preventivista e à epidemiologia convencional. Conclusões: os anteriores aspectos possibilitam a sua vigência como corrente de pensamento e fazer evidente a sua contribuição para interpretar as afetações do processo saúde-doença, em contextos adversos produto da mercantilização da saúde e da crise do Estado.

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